terça-feira, 5 de outubro de 2010

Breve Histórico das Sociedades de Classe

Com o surgimento do excedente econômico, o que havia sido chamado de comunismo primitivo foi gradativamente desaparecendo e em seu lugar, foram surgindo novos modelos de organizações sociais. Inicialmente numa região chamada de Crescente Fértil, que compreende do Rio Tigre ao Rio Nilo, sugiram as sociedades Mesopotâmica e Egípcia, que desenvolveram um modo de organização social que foi chamado de modo de produção Asiático, bem como as sociedades mais avançadas do continente Americano, Maias, Incas e Astecas, que consistia em uma sociedade onde o Estado (governo) dominava todo o meio de produção (a terra), todos trabalhavam coletivamente para o Estado, o que era produzido era apropriado pelo governo que dividia e partes iguais para toda a população, estocando o excedente como forma de manutenção da sociedade.
Com o advento das sociedades européias, Grécia e Roma, e das sociedades orientais, China, Japão e Índia, surgiram às primeiras sociedades escravistas, onde sociedades inteiras, através da guerra de conquistas, foram escravizadas e obrigadas a trabalhar para o enriquecimento dos nobres dirigentes destas sociedades da antiguidade, como mão de obra e meio de produção de riquezas, perdendo a condição de ser humano. Também eram escravizados aqueles que contraiam dividas e não conseguiam pagar, sendo obrigados a pagar com seu trabalho.
Com o fim do Império Romano, e sua desagregação definitiva no século V d.C., surgiu na Europa Ocidental, um novo modo de produção que foi chamado de Feudalismo, ou seja, um grupo pequeno de nobres que se formou do Império Romano e da fusão com Germanos conquistadores do Império Romano, passou a dominar grandes extensões de terra. Que passaram a ser divididas como outros nobres, aos proprietários das terras chamaram de Suseranos, aos nobres que ganhavam terras dos Suseranos, chamaram de Vassalos, e estes, doavam pequenas propriedades aos homens pobres (Servos), que tinham a obrigação de trabalharem durante três semanas nas terras dos nobres, tudo que era produzido pertenciam aos donos das terras, e uma semana em suas pequenas propriedades, para seu sustento e de suas famílias, tendo ainda que pagarem impostos aos nobres donos das terras.
Por fim, surgiu das lutas por melhores condições de vida destes Servos, e do aparecimento de um novo agente social que não servia aos interesses do Feudalismo, o mercador (burguês), surgiu o capitalismo, modo de produção que domina o planeta até os dias atuais, baseado na sociedade de mercado, no trabalho assalariado, e não exploração do capital sobre o trabalho.

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